XXXII Congresso Brasileiro de Psiquiatria

XXXII Congresso Brasileiro de Psiquiatria

Vários profissionais do Instituto Bairral de Psiquiatria estiveram presentes no XXXII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, organizado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em Brasília (DF), entre os dias 14 e 18 de outubro. O evento contou com recorde de público (mais de 5.000 participantes) e caracterizou-se pelo alto nível científico das palestras. Quando perguntados sobre o que viram de mais interessante no Congresso, alguns deles destacaram:

A Dra. Alessandra Diehl, médica psiquiatra do setor 4.° Andar Masculino do Prédio Central (pacientes SUS) gostou do curso internacional “Religiosidade e espiritualidade na prática clínica: o que e como fazer?”. Este curso teve a participação do americano Dr. Dan Blazer, do Dr. Quirino Cordeiro e do Dr. Alexander Moreira-Almeida, que abordaram os impactos da espiritualidade/religiosidade na saúde mental, física e sexual dos indivíduos, assim como o modo de inserir com ética e respeito esta ferramenta na construção dos tratamentos psicossociais das depressões, por exemplo, afirmando ainda que os psiquiatras podem aprender com as comunidades religiosas. Uma das dicas do Dr. Blazer: “Pacientes nos contam histórias. É importante ouvir estas histórias, além de apenas fazer um checklist de sintomas. As comunidades religiosas ouvem as histórias das pessoas, por isso se aproximam dela,s e isto os psiquiatras podem voltar a fazer muito bem.”

O médico-residente R2 Dr. Nivaldo Cariry apreciou bastante as novas estratégias em medicina do sono baseadas em novos avanços das neurociências. Destacou a importância da polissonografia e do diagnóstico diferencial entre depressão e apneia obstrutiva do sono.

O Dr. Milan Patrício, médico psiquiatra do setor 3.° Andar Masculino do Prédio Central (pacientes SUS), contou que viu várias temáticas interessantes, no entanto destacou em especial a palestra de prevenção ao suicídio na prática clínica proferida pelo Dr. Fábio de Souza, e diz que ficou impressionado com as possibilidades de aplicação de políticas públicas adotadas em outros países destinadas a prevenir esse enorme mal, que produz muito sofrimento e dor.

Os enfermeiros João Paulo Martins e Marielle Nunes se entusiasmaram com a maior presença no congresso deste ano de outras áreas relacionadas com a saúde mental, com significativo comparecimento de terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, evidenciando a importância desse estreitamento de laços entre as diversas disciplinas. Além disso, assinalaram que muitos temas abordados no evento são correlatos com a pratica assistencial e os treinamentos, capacitações, especializações e simpósios já oferecidos pelo Instituto Bairral, reforçando conhecimentos e ampliando perspectivas.

O Dr. Marcelo Adelino Pinheiro, médico psiquiatra do setor 3.° Andar Feminino do Prédio Central (pacientes SUS), relata ter apreciado muito a palestra do Prof. Dr. Ricardo Moreno sobre a interface entre temperamento e bipolaridade quanto à importância deste entendimento para a adesão medicamentosa e prognóstico.

O médico-residente R-1 Dr. Rafael Manrique comentou a aproximação da sessão de discussão de casos clínicos da qual participou, e cujo debatedor foi o Prof. Dr. Renato Luiz Marchetti (coordenador da Residência em Psiquiatria do Instituto Bairral), com o universo de formação dos médicos-residentes.

Os médicos psiquiatras Dr. Marcelo Ortiz de Souza, Diretor Técnico do instituto Bairral, e Dr. Agenor Pares de Lima, Diretor de Relações Externas, falaram da qualidade do debate sobre a legalização da maconha coordenado pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira, tema atualíssimo em nosso país.

O Dr. Guilherme Viana Espessoto, médico psiquiatra do setor Vale Verde, uma das unidades de tratamento do Bairral, admirou a atividade mais recente incorporada aos congressos da ABP, a chamada sessão de vídeos. Considerou interessante ter participado da mesma, que classificou como lúdica, informativa e até mesmo inspiradora para que nossa instituição também se habilite a dela tomar parte nos próximos anos levando vídeos em formato de documentário, para que outros profissionais possam conhecer um pouco mais a respeito das diversas atividades que o Bairral vem desenvolvendo nestes quase 80 anos de existência dedicados à busca da excelência em psiquiatria.

O Dr. Caio P. Cortês, médico-residente R-2 , manifestou-se impressionado com o teor do debate da mesa-redonda sobre esquizofrenia super-refratária, com a participação do Prof. Dr. Hélio Elkis, lembrando que num serviço assistencial da magnitude daquele oferecido pelo Instituto Bairral frequentemente se depara com casos clínicos extremamente graves e complexos, os quais, se por um lado são muito enriquecedores para o aprendizado dos médicos-residentes, por outro constituem-se em grandes desafios, em especial os casos de esquizofrenia super-refratária. As explanações dos componentes da mesa trouxeram uma série de questionamentos e dúvidas sobre o assunto, constatando-se que ainda são poucas as evidências para embasar o manejo destes casos. Contudo, mostraram também quais são as evidências existentes atualmente e como proceder diante dos mesmos, trazendo um pouco de luz para esse tema ainda tão obscuro dentro da Psiquiatria e proporcionando um pouco mais de segurança para lidar com tal situação.

A Dra. Andressa Leal, médica-residente R-2 , também gostou da mesa-redonda acima mencionada, que, além da presença do Prof. Dr. Hélio Elkis, foi integrada ainda pelo Prof. Dr. Rodrigo Bressan e pela enfermeira Ana Stella Silveira. Todos discorreram sobre a relação entre resistência ao tratamento e gravidade da doença, identificação precoce da esquizofrenia refratária e os padrões de prescrição de antipsicóticos em pacientes refratários nos CAPS de São Paulo. Foi destaque nesta mesa a importância do diagnóstico correto e precoce e do tratamento adequado com a clozapina na esquizofrenia refratária, bem como as possíveis associações da clozapina na esquizofrenia super-refratária.

Dr. Marcelo Adelino, Dra. Alessandra Diehl, Dr. Marcelo Ortiz e Dr. Guilherme Viana Espessoto, médicos psiquiatras do Instituto Bairral.
Dr. Marcelo Adelino, Dra. Alessandra Diehl, Dr. Marcelo Ortiz e Dr. Guilherme Viana Espessoto, médicos psiquiatras do Instituto Bairral.
Nivaldo Caliman (Diretor Superintendente) e Vera Lucia Armani (Secretária Administrativa) com a equipe do Instituto Bairral.
Nivaldo Caliman (Diretor Superintendente) e Vera Lucia Armani (Secretária Administrativa) com a equipe do Instituto Bairral.
Dr. Agenor (Diretor de Relações Externas), psiquiatras e médicos residentes do Instituto Bairral.
Dr. Agenor (Diretor de Relações Externas), psiquiatras e médicos residentes do Instituto Bairral.
Jantar de confraternização da equipe do Instituto Bairral na churrascaria Fogo de Chão em Brasília, promovido pelo Laboratório Daiichi-Sankyo.
Jantar de confraternização da equipe do Instituto Bairral na churrascaria Fogo de Chão em Brasília, promovido pelo Laboratório Daiichi-Sankyo.

Instituto Bairral

Um modelo único de bem-estar mental.

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Vários profissionais do Instituto Bairral de Psiquiatria estiveram presentes no XXXII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, organizado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em Brasília (DF), entre os dias 14 e 18 de outubro. O evento contou com recorde de público (mais de 5.000 participantes) e caracterizou-se pelo alto nível científico das palestras. Quando perguntados sobre o que viram de mais interessante no Congresso, alguns deles destacaram:

A Dra. Alessandra Diehl, médica psiquiatra do setor 4.° Andar Masculino do Prédio Central (pacientes SUS) gostou do curso internacional “Religiosidade e espiritualidade na prática clínica: o que e como fazer?”. Este curso teve a participação do americano Dr. Dan Blazer, do Dr. Quirino Cordeiro e do Dr. Alexander Moreira-Almeida, que abordaram os impactos da espiritualidade/religiosidade na saúde mental, física e sexual dos indivíduos, assim como o modo de inserir com ética e respeito esta ferramenta na construção dos tratamentos psicossociais das depressões, por exemplo, afirmando ainda que os psiquiatras podem aprender com as comunidades religiosas. Uma das dicas do Dr. Blazer: “Pacientes nos contam histórias. É importante ouvir estas histórias, além de apenas fazer um checklist de sintomas. As comunidades religiosas ouvem as histórias das pessoas, por isso se aproximam dela,s e isto os psiquiatras podem voltar a fazer muito bem.”

O médico-residente R2 Dr. Nivaldo Cariry apreciou bastante as novas estratégias em medicina do sono baseadas em novos avanços das neurociências. Destacou a importância da polissonografia e do diagnóstico diferencial entre depressão e apneia obstrutiva do sono.

O Dr. Milan Patrício, médico psiquiatra do setor 3.° Andar Masculino do Prédio Central (pacientes SUS), contou que viu várias temáticas interessantes, no entanto destacou em especial a palestra de prevenção ao suicídio na prática clínica proferida pelo Dr. Fábio de Souza, e diz que ficou impressionado com as possibilidades de aplicação de políticas públicas adotadas em outros países destinadas a prevenir esse enorme mal, que produz muito sofrimento e dor.

Os enfermeiros João Paulo Martins e Marielle Nunes se entusiasmaram com a maior presença no congresso deste ano de outras áreas relacionadas com a saúde mental, com significativo comparecimento de terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, evidenciando a importância desse estreitamento de laços entre as diversas disciplinas. Além disso, assinalaram que muitos temas abordados no evento são correlatos com a pratica assistencial e os treinamentos, capacitações, especializações e simpósios já oferecidos pelo Instituto Bairral, reforçando conhecimentos e ampliando perspectivas.

O Dr. Marcelo Adelino Pinheiro, médico psiquiatra do setor 3.° Andar Feminino do Prédio Central (pacientes SUS), relata ter apreciado muito a palestra do Prof. Dr. Ricardo Moreno sobre a interface entre temperamento e bipolaridade quanto à importância deste entendimento para a adesão medicamentosa e prognóstico.

O médico-residente R-1 Dr. Rafael Manrique comentou a aproximação da sessão de discussão de casos clínicos da qual participou, e cujo debatedor foi o Prof. Dr. Renato Luiz Marchetti (coordenador da Residência em Psiquiatria do Instituto Bairral), com o universo de formação dos médicos-residentes.

Os médicos psiquiatras Dr. Marcelo Ortiz de Souza, Diretor Técnico do instituto Bairral, e Dr. Agenor Pares de Lima, Diretor de Relações Externas, falaram da qualidade do debate sobre a legalização da maconha coordenado pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira, tema atualíssimo em nosso país.

O Dr. Guilherme Viana Espessoto, médico psiquiatra do setor Vale Verde, uma das unidades de tratamento do Bairral, admirou a atividade mais recente incorporada aos congressos da ABP, a chamada sessão de vídeos. Considerou interessante ter participado da mesma, que classificou como lúdica, informativa e até mesmo inspiradora para que nossa instituição também se habilite a dela tomar parte nos próximos anos levando vídeos em formato de documentário, para que outros profissionais possam conhecer um pouco mais a respeito das diversas atividades que o Bairral vem desenvolvendo nestes quase 80 anos de existência dedicados à busca da excelência em psiquiatria.

O Dr. Caio P. Cortês, médico-residente R-2 , manifestou-se impressionado com o teor do debate da mesa-redonda sobre esquizofrenia super-refratária, com a participação do Prof. Dr. Hélio Elkis, lembrando que num serviço assistencial da magnitude daquele oferecido pelo Instituto Bairral frequentemente se depara com casos clínicos extremamente graves e complexos, os quais, se por um lado são muito enriquecedores para o aprendizado dos médicos-residentes, por outro constituem-se em grandes desafios, em especial os casos de esquizofrenia super-refratária. As explanações dos componentes da mesa trouxeram uma série de questionamentos e dúvidas sobre o assunto, constatando-se que ainda são poucas as evidências para embasar o manejo destes casos. Contudo, mostraram também quais são as evidências existentes atualmente e como proceder diante dos mesmos, trazendo um pouco de luz para esse tema ainda tão obscuro dentro da Psiquiatria e proporcionando um pouco mais de segurança para lidar com tal situação.

A Dra. Andressa Leal, médica-residente R-2 , também gostou da mesa-redonda acima mencionada, que, além da presença do Prof. Dr. Hélio Elkis, foi integrada ainda pelo Prof. Dr. Rodrigo Bressan e pela enfermeira Ana Stella Silveira. Todos discorreram sobre a relação entre resistência ao tratamento e gravidade da doença, identificação precoce da esquizofrenia refratária e os padrões de prescrição de antipsicóticos em pacientes refratários nos CAPS de São Paulo. Foi destaque nesta mesa a importância do diagnóstico correto e precoce e do tratamento adequado com a clozapina na esquizofrenia refratária, bem como as possíveis associações da clozapina na esquizofrenia super-refratária.

Dr. Marcelo Adelino, Dra. Alessandra Diehl, Dr. Marcelo Ortiz e Dr. Guilherme Viana Espessoto, médicos psiquiatras do Instituto Bairral.
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Nivaldo Caliman (Diretor Superintendente) e Vera Lucia Armani (Secretária Administrativa) com a equipe do Instituto Bairral.
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