III Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas

III Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas

Realizou-se nos dias 27 e 28 de setembro, na sede da Cruz Azul no Brasil, localizada no bairro Itoupava Seca, na cidade de Blumenau (SC), o III Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas e Afins.

O evento teve a presença de várias lideranças nacionais no trabalho de comunidades terapêuticas (CT) e políticas públicas sobre álcool e outras drogas. Cerca de 150 pessoas estiveram reunidas para discutir diversos assuntos de interesse do trabalho desse movimento.

Na abertura do evento, Rolf Hartmann, Diretor Presidente da Cruz Azul no Brasil, ressaltou a importância da presença e a atuação da Cruz Azul na história das CTs, bem como a contribuição que vem dando na área da educação das entidades. Lembrou também que, historicamente, a Cruz Azul tem um trabalho em nível mundial na área de prevenção, capacitação e grupos de apoio.

A primeira palestra do Fórum foi apresentada pelo Prof. Edmundo Muniz Chaves, de Bauru (SP), que focalizou a história e os avanços havidos na regulamentação das CTs no Brasil. Célio Barbosa, de Teresina (PI), presidente da recém criada Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas (Confenact) e presidente da Federação Norte e Nordeste (Fennoct), trouxe os avanços políticos que as CTs estão tendo junto ao Governo Federal e reforçou aos presentes a importância de as CTs se associarem e se unirem cada vez mais, assim como aconteceu com as Federações Estaduais, que, respeitando as particularidades de cada uma, buscam juntas os interesses comuns. Adalberto Calmon Barbosa, da Fazenda da Esperança, sediada em Guarantinguetá (SP), discorreu sobre como tem trabalhado com sucesso na recuperação de milhares de pessoas e famílias. Ismael dos Santos, deputado estadual por Santa Catarina, relatou os importantes trabalhos efetuados pelo Fórum Parlamentar de Prevenção e Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o qual preside, e, a pedido do governador Raimundo Colombo, informou que o mesmo irá financiar vagas em CTs. A Sra. Chiara Chaves Cruz da Silva, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Brasília (DF), compartilhou o trabalho levado a efeito por aquele órgão em termos de adequação da legislação que regulamenta o segmento das CTs, esclarecendo que a  norma RDC-029 é uma legislação de aplicação nacional, e as vigilâncias sanitárias estaduais terão autonomia para aplicar regras e requisitos legais para contemplar as necessidades regionais; destacou ainda que a Anvisa tem interesse em marcar um encontro com as lideranças das CTs para discutir a regulamentação do segmento.

No domingo, dia 28, pela manhã, a Prof.a Dra. Maika Arno Roeder trouxe informações acerca da realidade das CTs catarinenses, mencionando os avanços e pontos que ainda devem ser melhorados. O Dr. Robson Robin, Coordenador Geral de Políticas de Redução de Oferta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), destacou a importância da presença das CTs no País e a mudança na política nacional com elas relacionada, pela qual as CTs migraram para a Senad e por esta serão financiadas. Destacou também a importância da organização das entidades, pois, assim como virá o financiamento, virá também uma maior cobrança. Maurício Landre, atualmente coordenando a Comunidade Terapêutica Rural Santa Carlota, da cidade de Itapira (SP), abordou o novo trabalho que está desenvolvendo, numa CT que tem apoio direto do poder público. O Padre Vitor Hugo Gerhard apresentou um panorama e o perfil atual do trabalho das CTs no Rio Grande do Sul.

No final do dia aconteceu um painel de debates sobre o futuro e os desafios das CTs no Brasil, quando ficou constatado que as maiores necessidades e alvos a serem trabalhados serão o financiamento do tratamento e a inclusão das CTs na rede de saúde mental do País. Por fim, os participantes aprovaram a Carta de Blumenau, documento que contém um resumo de todos os assuntos examinados no Fórum, e que será enviada para as principais autoridades dos Governos Federal, Estaduais e Municipais.

Imagens do 3º Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas
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Imagens do 3º Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas
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O evento teve a presença de várias lideranças nacionais no trabalho de comunidades terapêuticas (CT) e políticas públicas sobre álcool e outras drogas. Cerca de 150 pessoas estiveram reunidas para discutir diversos assuntos de interesse do trabalho desse movimento.

Na abertura do evento, Rolf Hartmann, Diretor Presidente da Cruz Azul no Brasil, ressaltou a importância da presença e a atuação da Cruz Azul na história das CTs, bem como a contribuição que vem dando na área da educação das entidades. Lembrou também que, historicamente, a Cruz Azul tem um trabalho em nível mundial na área de prevenção, capacitação e grupos de apoio.

A primeira palestra do Fórum foi apresentada pelo Prof. Edmundo Muniz Chaves, de Bauru (SP), que focalizou a história e os avanços havidos na regulamentação das CTs no Brasil. Célio Barbosa, de Teresina (PI), presidente da recém criada Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas (Confenact) e presidente da Federação Norte e Nordeste (Fennoct), trouxe os avanços políticos que as CTs estão tendo junto ao Governo Federal e reforçou aos presentes a importância de as CTs se associarem e se unirem cada vez mais, assim como aconteceu com as Federações Estaduais, que, respeitando as particularidades de cada uma, buscam juntas os interesses comuns. Adalberto Calmon Barbosa, da Fazenda da Esperança, sediada em Guarantinguetá (SP), discorreu sobre como tem trabalhado com sucesso na recuperação de milhares de pessoas e famílias. Ismael dos Santos, deputado estadual por Santa Catarina, relatou os importantes trabalhos efetuados pelo Fórum Parlamentar de Prevenção e Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o qual preside, e, a pedido do governador Raimundo Colombo, informou que o mesmo irá financiar vagas em CTs. A Sra. Chiara Chaves Cruz da Silva, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Brasília (DF), compartilhou o trabalho levado a efeito por aquele órgão em termos de adequação da legislação que regulamenta o segmento das CTs, esclarecendo que a  norma RDC-029 é uma legislação de aplicação nacional, e as vigilâncias sanitárias estaduais terão autonomia para aplicar regras e requisitos legais para contemplar as necessidades regionais; destacou ainda que a Anvisa tem interesse em marcar um encontro com as lideranças das CTs para discutir a regulamentação do segmento.

No domingo, dia 28, pela manhã, a Prof.a Dra. Maika Arno Roeder trouxe informações acerca da realidade das CTs catarinenses, mencionando os avanços e pontos que ainda devem ser melhorados. O Dr. Robson Robin, Coordenador Geral de Políticas de Redução de Oferta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), destacou a importância da presença das CTs no País e a mudança na política nacional com elas relacionada, pela qual as CTs migraram para a Senad e por esta serão financiadas. Destacou também a importância da organização das entidades, pois, assim como virá o financiamento, virá também uma maior cobrança. Maurício Landre, atualmente coordenando a Comunidade Terapêutica Rural Santa Carlota, da cidade de Itapira (SP), abordou o novo trabalho que está desenvolvendo, numa CT que tem apoio direto do poder público. O Padre Vitor Hugo Gerhard apresentou um panorama e o perfil atual do trabalho das CTs no Rio Grande do Sul.

No final do dia aconteceu um painel de debates sobre o futuro e os desafios das CTs no Brasil, quando ficou constatado que as maiores necessidades e alvos a serem trabalhados serão o financiamento do tratamento e a inclusão das CTs na rede de saúde mental do País. Por fim, os participantes aprovaram a Carta de Blumenau, documento que contém um resumo de todos os assuntos examinados no Fórum, e que será enviada para as principais autoridades dos Governos Federal, Estaduais e Municipais.

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