I Congresso Paulista de Dependência Química

I Congresso Paulista de Dependência Química

O Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista, sediou nos dias 21 e 22 de setembro o I Congresso Paulista de Dependência Química e o I Simpósio Paulista de Controle do Tabagismo, iniciativas do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) e da Secretaria de Estado da Saúde, ambos os eventos como parte das comemorações e do lançamento do livro “Cratod 15 Anos, uma Proposta de Cuidado do Dependente Químico”.

O Instituto Bairral se fez presente com um expressivo número de profissionais de seu corpo técnico: médico psiquiatra Dr. Sérgio Augusto Monteiro dos Santos, psicólogas Camila Guimarães Mistro, Lígia Ehmke Passarella, Mariana Curi e Silmara Cristina Luciano, assistente social Wanessa Maria de Oliveira e terapeutas ocupacionais Aline Coraça Trevelin e Juliana Cristina dos Santos Ribeiro.

Os dois conclaves reuniram cerca de 800 pessoas entre estudantes, profissionais da área da saúde e membros do Poder Judiciário, além de docentes de diferentes instituições de ensino superior. O tema abordado foi “A Estruturação de uma linha de cuidados afinada aos anseios da contemporaneidade”.

As palestras reuniram especialistas que se dedicaram à discussão de uma linha de cuidados mais adequada às necessidades dos usuários de substâncias psicoativas, desde as ações de baixa exigência aos modelos estruturados de tratamento, as abordagens psicossociais em rede, seus avanços e a necessidade de aumentar o repertório e o caráter das ações preventivas. Permitiram também ao público presente refletir e articular-se para prosseguir em seus projetos ou para a criação de novos, destacando os modelos de tratamento do Programa Recomeço e Projeto Mãe da Luz.

Foram comentados alguns dados atualizados da mortalidade entre os usuários de substâncias e sobre a lei antifumo, que em 8 anos após sua implementação (período compreendido entre 1/6/2009 e 31/8/2017) alcançou efetividade de 99% em estabelecimentos que comercializam derivados do fumo. Ainda sobre o tabagismo verificou-se que 80% dos fumantes se iniciam no vício aos 19 anos de idade, geralmente associado à bebida alcoólica. O suicídio também foi um dos assuntos em destaque, sendo que 75% dos suicídios ocorrem em países de renda baixa ou média; na faixa etária de 15 a 29 anos encontra-se a segunda causa de morte no mundo; no Brasil é a terceira, após homicídios e acidentes de trânsito. As taxas globais diminuíram 31% entre 2000 e 2015, em virtude das estratégias de prevenção de cada país. Em relação ao Poder Judiciário, cabe mencionar que o Ministério Público intervém nos casos de extrema vulnerabilidade como crianças, adolescentes, situações de rua, abandono familiar, dependência química e retardo mental, havendo articulação da rede em casos individuais.

Em síntese, ficou claro que é papel do Governo do Estado garantir a promoção dos direitos humanos com a oferta de atendimento especializado ao dependente químico, sendo possível recuperar sua integridade, fortalecer seus laços familiares e trazê-lo de volta ao convívio e às atividades sociais.

Profissionais do corpo técnico do Instituto Bairral no I Congresso Paulista de Dependência Química.
Profissionais do corpo técnico do Instituto Bairral no I Congresso Paulista de Dependência Química.
Profissionais do corpo técnico do Instituto Bairral no I Congresso Paulista de Dependência Química.
Profissionais do corpo técnico do Instituto Bairral no I Congresso Paulista de Dependência Química.

Instituto Bairral

Um modelo único de bem-estar mental.

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O Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista, sediou nos dias 21 e 22 de setembro o I Congresso Paulista de Dependência Química e o I Simpósio Paulista de Controle do Tabagismo, iniciativas do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) e da Secretaria de Estado da Saúde, ambos os eventos como parte das comemorações e do lançamento do livro “Cratod 15 Anos, uma Proposta de Cuidado do Dependente Químico”.

O Instituto Bairral se fez presente com um expressivo número de profissionais de seu corpo técnico: médico psiquiatra Dr. Sérgio Augusto Monteiro dos Santos, psicólogas Camila Guimarães Mistro, Lígia Ehmke Passarella, Mariana Curi e Silmara Cristina Luciano, assistente social Wanessa Maria de Oliveira e terapeutas ocupacionais Aline Coraça Trevelin e Juliana Cristina dos Santos Ribeiro.

Os dois conclaves reuniram cerca de 800 pessoas entre estudantes, profissionais da área da saúde e membros do Poder Judiciário, além de docentes de diferentes instituições de ensino superior. O tema abordado foi “A Estruturação de uma linha de cuidados afinada aos anseios da contemporaneidade”.

As palestras reuniram especialistas que se dedicaram à discussão de uma linha de cuidados mais adequada às necessidades dos usuários de substâncias psicoativas, desde as ações de baixa exigência aos modelos estruturados de tratamento, as abordagens psicossociais em rede, seus avanços e a necessidade de aumentar o repertório e o caráter das ações preventivas. Permitiram também ao público presente refletir e articular-se para prosseguir em seus projetos ou para a criação de novos, destacando os modelos de tratamento do Programa Recomeço e Projeto Mãe da Luz.

Foram comentados alguns dados atualizados da mortalidade entre os usuários de substâncias e sobre a lei antifumo, que em 8 anos após sua implementação (período compreendido entre 1/6/2009 e 31/8/2017) alcançou efetividade de 99% em estabelecimentos que comercializam derivados do fumo. Ainda sobre o tabagismo verificou-se que 80% dos fumantes se iniciam no vício aos 19 anos de idade, geralmente associado à bebida alcoólica. O suicídio também foi um dos assuntos em destaque, sendo que 75% dos suicídios ocorrem em países de renda baixa ou média; na faixa etária de 15 a 29 anos encontra-se a segunda causa de morte no mundo; no Brasil é a terceira, após homicídios e acidentes de trânsito. As taxas globais diminuíram 31% entre 2000 e 2015, em virtude das estratégias de prevenção de cada país. Em relação ao Poder Judiciário, cabe mencionar que o Ministério Público intervém nos casos de extrema vulnerabilidade como crianças, adolescentes, situações de rua, abandono familiar, dependência química e retardo mental, havendo articulação da rede em casos individuais.

Em síntese, ficou claro que é papel do Governo do Estado garantir a promoção dos direitos humanos com a oferta de atendimento especializado ao dependente químico, sendo possível recuperar sua integridade, fortalecer seus laços familiares e trazê-lo de volta ao convívio e às atividades sociais.

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Fundação Espírita Américo Bairral | CNPJ 49.914.773/0001-72

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